letras d'outros e são tantas as letras e os outros

Rapidamente, para confirmar que tenho um grave problema de adição e de falta de tempo. 

No início de Janeiro, postei um resumo dos livros que tinha por ler, que terminava assim: 

"Ao todo, trinta e quatro livros para doze meses. Se fosse de matemática ainda dizia que tinha de ler quase três livros por mês...ainda bem que sou de letras!"

Hoje, a caminhar para o final de Junho, tenho mais quinze novos livros, e dois a caminho no correio. Não tenho justificação, nem desculpa. Nem quero, na realidade. Só quero voltar a ler, que é o que me salvou toda a vida e, neste momento, preciso de me salvar.


E assim, tenho para juntar à lista, mais dois livros de Ayurveda, um cheio de dicas e mezinhas caseiras, muito bom e prático, e outro que mais parece uma enciclopédia do que um livro de receitas. Não se limita a ter receitas, tem enquadramento e informação teórica muito interessante. Só tenho de ter um tradutor à mão para alguns termos específicos que não domino em francês...os mais básicos, que são os ingredientes.

Tenho um livro da Louise L. Hay, que estou a gostar bastante.

Um livro técnico-científico, escrito numa linguagem acessível, que me faz tanta falta ler e apreender...sobre o sono, claro.

Outro livro de cenas meio esotéricas-espirituais-auto-ajuda, nem sei catalogar. Li duas folhas o mês passado a caminho do Algarve e tive de fechar o livro porque não estava focada. Ainda não retomei.

Um livro de natureza que nem sei enquadrar nos meus rótulos.

No topo desta foto está um mini livro, sobre as deslocações da corte a Sintra. Estou curiosa.

Está aqui um livro que comprei novamente, pois emprestei o meu e nunca o devolveram. É dos meus livros preferidos, difíceis de encontrar, por isso comprei novamente. Tenho de o ler. Não é um livro, é um guia, um guru.

E, loucura nos últimos tempos, sete (sete!) livros de romance de ficção. Nem sei que diga. O Luzes do Sul está quase no final e é tão bom que encomendei outro da mesma autora (um dos que está a caminho). Os restantes chamaram-me a atenção, ou por críticas que li ou por os folhear nas livrarias.

Tenho outros dois que não estão nesta foto, ambos no estilo distopia, o oposto da minha essência. São dois clássicos que nunca li, e que achei que estava na altura de ler. Um já comecei, adoro a escrita, odeio a dura  realidade para que me transporta e está a ser uma leitura difícil, não pela qualidade, que é muito boa, mas pela dor que sinto a cada parágrafo. A seu tempo, vão merecer um post próprio.

A caminho estão mais dois romances, O livreiro de Paris, da tal autora que estou a adorar, e o clássico Cem anos de solidão. Acho que já tenho as minhas recordações de autores latino-americanos resolvidas, para voltar a pegar num deles, e logo qual.

Não faço a soma de tudo o que por aqui vai com tudo o que por aqui já passou. Vou apenas dar tempo ao tempo. E mergulhar nas letras d'outros.

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