adeus insta


Letras e arte.

São os grandes temas que me movem, fora dos temas do quotidiano que englobam família, casa e trabalho.

Letras de outros, letras minhas, letras espalhadas por aí.

Arte, de muitas e variadas formas. De formas que para alguns nem arte são. A maior de todas as formas de arte, é a natureza,! Que arte consegue ser tão sublime como esta? Nenhuma outra!

Quem me conhece bem, sabe que uma das formas de arte que mais aprecio é a fotografia, nomeadamente a fotografia de natureza. Não sou fotógrafa, apenas tenho um equipamento que me permite registar o que os olhos vêm e a alma sente. Se estes registos têm qualidade ou não, é tema que nem me preocupa. Agradam-me a mim e, se eventualmente, agradarem a mais alguém, óptimo. Este é o princípio que me rege para publicar mais ou menos o que vou fazendo por aí.  Não publico tudo, não tenho tempo, nem paciência para tal, mas vou publicando algumas fotos. As redes sociais que utilizo com este propósito são o insta e o blog. No insta, sigo várias contas por simpatia e reciprocidade, e sigo algumas por sintonia, porque efetivamente me fazem vibrar e me tocam a alma. Nos blogs, sigo alguns, uns bem antigos, porque adoro os textos, porque me fazem sentido, porque ressoam comigo. A arte, sempre a arte na forma de letras e imagem. Nos últimos tempos, em que vejo tantas publicações com conteúdo que não ressoa comigo, ou simplesmente vazias de conteúdo, associadas à publicidade constante, insuportável e invasiva, tenho pensado sobre a importância e a real necessidade de ter redes sociais. Não sou influencer, não tenho um pequeno negócio gerido por estas vias, não sou viciada, ou acho que não sou, em redes sociais. Nada me prende aqui, tal como nada me prendia ao face, que abandonei por o considerar vazio de conteúdo e cheio de intrigas, inveja e gente maldizente, que a mim não interessa, certamente. Nada me prende a lado algum. Apenas fico, por prazer, enquanto me dá prazer. O insta ainda cumpre esta função, apesar de começar a ser ingerível a sua utilização devido aos algoritmos e anúncios. Mas creio que não o será por muito mais tempo. Como tudo, é uma questão de tempo. É também uma questão de tempo a minha permanência por aqui, nesta conta. Aprecio verdadeiramente algumas contas que não tenho como acompanhar de outra forma, por isso vou ficando por cá, até ao dia em que já nem isso me mova a permanecer. Recolho-me apenas no blog, onde sou livre de escrever o que me vai na alma e postar as fotos que me apetecer, sem cortes, sem filtros, sem muito trabalho ou tempo perdido, diretamente do computador, como eu gosto. Talvez um dia crie um site, se se justificar, se também o mundo dos blogs for invadido por métricas e publicidade que apenas servem para irritar e fazer skip, que ninguém realmente vê, ouve ou lê. Se calhar, também não o fazem nos posts, se calhar também é apenas um passar de imagem em imagem enquanto o cérebro fica absorto e não se vê obrigado a escutar a alma. Seja como for, cada um faz o que quer. Tudo na vida é uma opção, independentemente das consequências.

Até breve, num outro lugar!

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